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Pesquisa: as empresas estão se adaptando à LGPD?

Adriano Martins Antonio

Adriano Martins Antonio

em 30 de março de 2021

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Pesquisa: as empresas estão se adaptando à LGPD?

Nada mexeu tanto com o tratamento de dados no Brasil como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e, nós, da PMG Academy, vamos mostrar para você uma pesquisa da LGPD impactante.

Desde 2018, quando criada, várias questões sobre tratamento e proteção de dados ganharam ainda mais relevância. Afinal, agora o Brasil tinha uma legislação específica para proteção de dados e da privacidade de seus cidadãos.

Mas apesar de impactante, ainda surge a dúvida: as empresas estão se adaptando à LGPD?

É o que a nossa pesquisa, que contou com 2.700 participantes, buscou responder. Além das perguntas, os entrevistados também ofereceram sugestões, críticas e opiniões sobre a LGPD. Confira o resultado desse estudo a seguir!

PMG Academy INDICA:

A pesquisa

As duas primeiras perguntas abordavam a própria aplicação da LGPD, e qual o impacto no caso de não cumprimento dos requisitos. O que pôde ser visto, de acordo com as respostas, é que ainda as empresas e a própria LGPD estão em um processo de transição e adaptação. Em outras palavras, muitas empresas ainda não conseguem cumprir a LGPD; por outro lado, quase não há punição para quem não respeita essas regras.

As empresas estão conseguindo cumprir as leis da LGPD.

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As empresas que não estão cumprindo a LGPD estão sofrendo punições.

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Essa dificuldade em obedecer às regras da LGPD e também em ter algum tipo de punição é confirmada por outras duas perguntas da pesquisa, quando foi questionado se a LGPD está sendo tão respeitada quanto o GDPR, o regulamento europeu para tratamento de dados.

As empresas não estão encontrando dificuldades para obedecer às regras da LGPD.

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A LGPD está sendo respeitada tanto quanto a GDPR (UE).

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Com a LGPD, outra questão recorrente é o papel do DPO nesse novo cenário. Vale ressaltar que não há nenhum tipo de profissão específica (pelo menos descrita na Legislação) que habilita ser um DPO. Entretanto, a conclusão que se teve com a pesquisa é que para ser um DPO, é cada vez mais necessário ter habilidades adicionais, como conhecimento nas áreas de Cyber Security e Governança.

Exige-se habilidades adicionais a um DPO (Data Protection Officer), como conhecimento nas áreas de Cyber Security e Governança.

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E como a LGPD afetou os negócios digitais? A própria pesquisa mostra um panorama bastante incerto. Apesar da maioria ter discordado de que há algum tipo de receio das empresas fazerem negócios digitais por falta de conhecimento da Lei, um terço dos entrevistados consegue enxergar esse medo, algo que demonstra uma grande preocupação com a LGPD.

As empresas estão receosas em fazer negócios digitais, principalmente Marketing Digital, por falta de conhecimento da LGPD.

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Algo interessante que as respostas também revelaram foi a necessidade que as empresas enxergaram em ser mais ágeis e diligentes na adaptação da LGPD, especialmente por conta da defasagem concorrencial. Então, dá para concluir que a LGPD definitivamente está mudando as empresas.

O que está forçando as empresas a serem ágeis e diligentes na adaptação da LGPD é a defasagem concorrencial.

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Por fim, a última questão da pesquisa demonstra que o mercado ainda não tem maturidade em relação à qualificação profissional das pessoas que precisam liderar e gerir a LGPD nas empresas (como um DPO, por exemplo). Isso explica um pouco a dificuldade das empresas em se adequarem às regras, e também mostra uma oportunidade para quem quer se especializar na área de tratamento de dados, já que a procura por profissionais do tipo é alta. Ao todo, 82% concordaram que o mercado atual tem essa defasagem.

O mercado está em defasagem de profissionais capacitados para liderar e gerir a LGPD nas empresas.

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Sugestões, críticas e opiniões a respeito da LGPD

A pesquisa também pediu opiniões mais detalhadas aos entrevistados em relação à LGPD, além de solicitar algumas sugestões e críticas a respeito do que cerca essa Lei.

Uma boa parte das críticas dos entrevistados acabou sendo direcionada à ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados. Para 30% dos entrevistados, falta mais atuação, suporte e também mais prestação de esclarecimentos por parte do órgão.

Aliás, esse dado está indiretamente ligado a outra constatação que foi obtida nestas opiniões: 59% dos entrevistados disseram que as empresas ainda estão tendo muita dificuldade para se adequar às leis. A maioria lembrou da atuação fraca da ANPD, mas também da falta de profissionais capacitados para lidar com a LGPD.

Aliás, esse foi outro ponto bastante abordado nas respostas. 82% dos profissionais lembraram da falta de especialistas em tratamento de dados, que ajudem na aplicação das regras.

Além disso, dentro dessa questão sobre a dificuldade em respeitar a LGPD, outros afirmaram que as empresas até adotaram políticas mais claras, mas que a gestão correta, dentro dos processos de governança e complicance, ainda não está sendo feita.

Conclusão

Analisando o levantamento com as questões da pesquisa, além das respostas mais detalhadas, fica claro que o tratamento de dados baseado no que a LGPD requisita ainda tem um longo caminho para se estabelecer.

Fica entendido também que é preciso mais clareza por parte dos órgãos responsáveis; assim, as empresas e os próprios profissionais conseguirão estar mais preparados, fazendo com que a LGPD beneficie toda a sociedade.

Por fim, a pesquisa confirma as oportunidades na área; a falta de profissionais que cuidam do tratamento de dados é um problema, e se especializar nesse sentido pode ser ótimo para a carreira.

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