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Segurança Cibernética, uma solução de emergência

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Adriano Martins Antonio

em 29 de abril de 2021
Segurança Cibernética

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Por que investir em Segurança Cibernética se tornou uma solução de emergência?

Cada vez mais a sociedade tem precisado se manter conectada virtualmente, aumentando também, como efeito, o número de crimes cibernéticos, com ataques mais severos e extremos. Por isso, a importância da segurança cibernética.

A economia global vem sofrendo prejuízo anual de bilhões de dólares com esse aumento de cibercrimes. E a tendência é só piorar! Por isso, investir em medidas de proteção se tornou uma solução de emergência!

Então, fique ligado aqui em meu texto. Vou mostrar assuntos que você precisa tomar nota, que são de sumo valor. Dessa forma, se prepare e vamos lá!

Da Internet “primata” à atual WEB

A evolução da Internet mudou a forma das pessoas se comunicarem e fazerem negócios, trazendo muitas chances e benefícios. E continua a crescer de maneira inovadora e variada, o que propicia e otimiza produtos e serviços.

A origem da Internet está enraizada na ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network). Rede de computadores que o departamento de defesa dos Estados Unidos criou no ano de 1969 para fins exclusivos.

De lá para cá, as necessidades mudaram. A gestão tomou novos rumos e perdeu o seu controle para o governo e para a autoridade cibernética. Uma terra que não tem dono, em que todos somos usuários e cada um precisa cuidar e proteger o seu território e seus pertences.

Mas, a Internet não teria essa expansão com base apenas em seus bilhões de usuários. É preciso mecanismos para vincular documentos e recursos em computadores.

Ou seja, essa necessidade deu origem ao sistema World Wide Web (WWW). Isso define como documentos e recursos se relacionam nas máquinas da rede entre si. A nossa popular WEB!

Além disso, conhecida também como ciberespaço, responsável por conectar os computadores da rede a sites, páginas e conteúdos digitais.

Só para ilustrar, a computação em nuvem é um desse progresso, que oferece recursos flexíveis, mais ágeis e economias de escala.

Pois, em regra, se paga apenas pelos serviços de nuvem que usa. Aliás, acaba ajudando a reduzir os custos operacionais, a executar a infraestrutura com mais eficiência e a escalonar de acordo com as necessidades da empresa e suas adaptações.

Desafios

Importante saber que quando falamos de conexões e serviços em nuvem, nós falamos também de todos os processos e elementos ligados que atuam para possibilitar essas sessões de comunicação.

Isto é, desde o link de conexão que liga um nó a outro, passando pelos protocolos que trabalham para permitir e proteger o tráfego dos dados nas redes, até o acúmulo e exclusão segura dos dados.

O problema é que essa evolução traz desafios e reações incertos que resultam em vulnerabilidades, riscos e ameaças.

Leia também: Gartner lista as principais tendências de segurança e de gerenciamento de riscos para 2021.

Conheça as ameaças e riscos para saber como proteger dados e ativos

Homem trabalhando em seu computador com segurança cibernética
Não há como fugir das ameaças, mas você pode se proteger delas, a fim de evitar riscos

As ameaças estão em constante evolução. Ataques cada vez mais agressivos se tornam práticas por cibercriminosos que conectam seus computadores ou dispositivos à Internet para acessar, sequestrar e roubar dados valiosos.

Esse cenário agrava ainda mais o comércio eletrônico. Um verdadeiro fantasma que assombra a economia mundial! E nós devemos aprender a lidar com ele, de uma forma ou de outra. Apesar de não saber com quem nós vamos lidar, se faz vital encarar esse duro revés.

Por isso, é preciso saber indicar o que é preciso proteger, de quem é preciso proteger e como é preciso proteger.

No contexto da Segurança da Informação (SI), um ativo é algo de valor para o negócio e para a empresa. Como por exemplo:

  • Computador;
  • Banco de dados;
  • Informação;
  • Dado sensível;
  • Uma propriedade intelectual, entre outros.

E é quando um ativo pode ser danificado por alguma ação que temos uma ameaça. Porém, em geral, uma ameaça existe e às vezes se faz percebida se houver alguma fraqueza no sistema.

Uma falha que serve como brecha para manipulação de ações maliciosas. Daí, se um ativo está exposto a alguma ação ruim, temos um risco!

Esse mapeamento diagnóstico se faz através de gestões de riscos, ameaças e vulnerabilidades, incluindo análise, avaliações e novas medidas para mitigar os danos reais e potenciais.

Dados, um ativo precioso!

Mulher e homem trabalhando em seu computador com segurança cibernética
Existe um padrão para que as empresas classifiquem os dados dos clientes

Dos ativos mais preciosos para uma empresa, podemos eleger os dados. Pois, é a base de dados que compõe as informações necessárias para todo processo de comunicação, funcionamento e continuidade de um negócio. Sem os dados nada existe, tudo para!

Para definir, de forma consistente, como a empresa deve tratar e proteger seus diferentes tipos de dados existe o Padrão de Classificação de Dados.

E, de acordo com as regras dos padrões que classificam os dados, podemos diferenciá-los em quatro principais categorias. Veja a seguir:

  • Dados privados – os dados sobre pessoas, e que devem ser mantidos em sigilo;
  • Confidencial – dados de propriedade da empresa. Como por exemplo: propriedade intelectual, listas de clientes, informações sobre preços e patentes;
  • Apenas para uso interno – dados armazenados internamente por uma empresa;
  • Dados de domínio público – dados compartilhados com o público, como por exemplo: conteúdos de sites, white papers, entre outros.

É o padrão de classificação de dados da empresa que define os grupos de dados similares que precisam ser isolados para graduar um valor. Uma vez que, quanto mais relevante os dados, mais precisam ser ocultados e guardados com segurança.

E é com base nos padrões de dados, que também é definido, se é necessário ou não usar recursos de proteção, como a criptografia e os controles de acesso.

Os princípios básicos da tríade A-I-C

Com a classificação de dados definida, ou seja, sabendo em especial o que precisa ser protegido, entram em cena as soluções de proteção.

São as medidas de segurança que mitigam as vulnerabilidades, ameaças e riscos.

A Tríade A-I-C é um modelo padrão que orienta as políticas que regem as medidas de SI; defende que atendendo aos princípios de integridade, confidencialidade e disponibilidade é possível garantir que os dados sejam confiáveis.

O princípio da integridade trata da validade e precisão dos dados. Ele visa proteger com exatidão os dados em sua forma íntegra, para que não ocorram modificações não autorizadas; nem por pessoas ou processos não autorizados e nem por pessoas ou processos autorizados!

Dessa forma, o dado precisa ser mantido em exata consistência. Qualquer modificação de dados não autorizada, por mais que tenha sido de forma acidental e não proposital, é considerada uma violação da integridade dos dados. E dados que não são precisos ou não são válidos, são considerados dados inúteis.

Outro princípio, o da confidencialidade, trata o dado de modo que não seja repassado para processos, pessoas ou entidades não autorizadas. É a exclusividade que limita quem pode ter acesso a um determinado dado ou informação, incluindo dados privados de pessoas físicas, propriedades intelectuais de empresas, segurança nacional entre países e governos.

E o princípio da disponibilidade é a propriedade que trata de fazer com que os dados estejam disponíveis. Além disso, eles devem ser acessíveis e utilizáveis para uso e manuseio em uma demanda de fato autorizada.

Quando uma empresa projeta e utiliza esses controles de segurança em todos os ambientes de TI, atendendo a um ou mais dos princípios da Tríade A-I-C, encontra soluções mais assertivas para mitigar os riscos, ameaças e vulnerabilidades. Assim, se consegue uma maior eficiência na proteção dos ativos.

Segurança Cibernética: uma questão de sobrevivência

Os componentes que constituem o ciberespaço não são automaticamente seguros. Os usuários não são todos confiáveis.

Então, podemos pensar: se a Internet é tão insegura, por que se tornou essa revolução sublime de forma tão rápida?

É que o crescimento da WEB, desde a década de 1990 até os dias atuais, além de impulsionar recursos e otimizar demandas, possibilitou muita coisa! Dentre elas, uma incrível redução de custos nas comunicações de alta velocidade.

Portanto, comprovados os benefícios do ciberespaço para as comunicações e negócios, o que nos resta? Apenas buscar soluções para os gargalos que perturbam essas conexões.

E é por isso que a chegamos a um desfecho claro, pois aborda algo nítido que mostra qual o melhor caminho nós devemos seguir. Desse modo, a solução de emergência é investir em segurança cibernética. Se trata de uma questão de sobrevivência!

Enfim, se você gostou do nosso artigo sobre “Segurança Cibernética, uma solução de emergência”, comente aí! Afinal, nós queremos saber o que você pensa.

Se acaso, ficou alguma questão, não hesite e deixe o seu ponto de vista também.

Que logo após, nós, da PMG Academy, vamos te responder o mais breve. Até mais!  

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