A gestão de projetos na Tecnologia da Informação pode ganhar grandes benefícios quando utiliza um conjunto de boas práticas.
Claro, estamos falando do uso dos frameworks como exemplos.
Aliás, essa gestão se tornará mais estratégica e certeira com as necessidades do mercado, pois os frameworks também podem fornecer uma direção.
Entenda abaixo o que significa um framework, para que ele serve e ainda saiba quais são os principais frameworks usados na Governança de TI.
O que são frameworks?
Frameworks são fáceis de entender.
Um framework de TI pode ser definido como um modelo de boas práticas, isto é, um conjunto de instruções e recomendações para o setor de Tecnologia da Informação.
Assim, a intenção do framework é auxiliar a TI para que ela saiba implantar, realizar a manutenção, dar suporte, controlar e gerenciar os projetos, processos e outras demandas.
É simples compreender o framework ao enxergá-lo como um mapa, já que ele tem a função de especificar em detalhes os procedimentos que precisam ser feitos – com o objetivo de que os resultados sejam positivos para a organização.
Desse modo, os frameworks podem transformar a TI em uma área cada vez mais estratégica dentro da empresa, graças aos padrões e mortes de processos desnecessários que eles estabelecem.
Pilares do framework
Os frameworks são desenvolvidos a partir de alguns pilares importantes, sendo eles os responsáveis em garantir que as ações dentro do setor de TI sejam realizadas com excelência, organização e seguindo as regras de negócio.
Dessa maneira, pode–se citar os seguintes pilares associados ao framework:
- Reutilização: há facilidade em usá-lo em vários projetos;
- Extensão: há a construção de inúmeras aplicações onde os desenvolvedores irão adicionar valor ao longo do tempo;
- Segurança: necessário pilar, pois se replicarmos o framework com falhas, podemos comprometer todo o projeto;
- Eficiência: seja qual for a situação em que o utilizamos, o framework deve ser eficiente;
- Perfeição: é necessário precisão na hora de resolver problemas específicos.
Lembrando que a adoção dos frameworks engloba vantagens para a organização, como agilidade, melhoria na comunicação e diminuição na chance de erros, por exemplo.
Principais frameworks para Governança de TI
Para a Governança de TI, alguns frameworks são bem conhecidos e usados. Você sabe quais são?
Conheça-os abaixo:
ITIL
A ITIL é a sigla inglesa para Information Technology Infrastructure Library, que nada mais é do que uma biblioteca de boas práticas para o gerenciamento dos serviços de TI.
Atualmente, a ITIL é o framework mais utilizado no mundo e adotado por empresas gigantes da tecnologia, como é o caso da IBM.
A estruturação da ITIL é feita em livros – são 5 deles, onde detalham como devem ser geridos os projetos e processos da TI, para que assim o framework consiga auxiliar a organização no alcance dos objetivos estratégicos.
Por isso, através dos livros há a descrição das boas práticas para o treinamento de equipe, suporte aos usuários, desenho de novos projetos, resolução de problemas, etc.
Os livros da ITIL são os seguintes:
1– Service Strategy (Estratégia de Serviços)
2– Service Design (Desenho de Serviços)
3– Service Transition (Transição de Serviços)
4– Service Operation (Operação de Serviços)
5– Continual Service Improvement (Melhoria Contínua de Serviços)
Em resumo, a ITIL favorece a redução de custos da operação, aumento da produtividade e na melhora na qualidade do serviço entregue, entre outras vantagens.
COBIT
O COBIT descreve o Control Objectives for Information and Related Technologies, outro framework extremamente popular que recomenda boas práticas para a Governança de TI.
Da mesma maneira que a ITIL,o objetivo do COBIT é transformar os objetivos da empresa em objetivos da área de TI.
No entanto, a diferença entre ambos é que enquanto a ITIL descreve boas práticas para o planejamento e execução dos serviços de TI, o COBIT mantém-se focado na gestão dos processos e controles da área de TI.
Ou seja, o COBIT volta-se para a gestão, recomendando “o que” fazer”, ao contrário da ITIL que foca no “como” fazer.
É até normal encontrar empresas usando os dois frameworks juntos, pois ambos são complementares.
Scrum
O Scrum é o framework ágil que divide o projeto em pequenas partes – chamadas de sprints – que visa facilitar o seu gerenciamento. O foco dele também é trabalhar com uma lista de prioridades de tarefas, então ele conta com uma lista de funcionalidades.
Para o bom funcionamento do Scrum, devemos entender muitos conceitos, como o próprio sprint, Product Owner, Scrum Master, entre outros.
De toda forma, os principais benefícios do Scrum para a organização são: liderança mais clara, feedbacks constantes das partes envolvidas e também comporta mudanças durante a execução.
Além desses 3 frameworks citados, ainda destaca-se o PMBOK (Project Management Body of Knowledge) – método tradicional que é muito usado no mundo, mas que é criticado pela área de TI por trabalhar de maneira intensa com o planejamento e documentação do projeto, o que consequentemente gera menos agilidade e ação.
Outro exemplo de framework é o SAFe (Scaled Agile Framework), que visa aumentar a agilidade na gestão de projetos.
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