A indústria de tecnologia adora usar expressões, como Internet das Coisas, Big Data e 5G. Porém, para certas pessoas esses termos podem ser nebulosos e não deixam claro o que eles realmente significam aos consumidores.
Um outro exemplo é a “nuvem”.
Quando uma empresa de tecnologia diz que seus dados estão na nuvem ou que você pode trabalhar na nuvem, isso não tem relação alguma com as coisinhas brancas e fofas no céu.
Seus dados estão, basicamente, armazenados em algum lugar – muitos lugares – e a rede de servidores encontra o que você precisa e o entrega.
Entenda o que é o armazenamento em nuvem e como isso funciona!
O que é a nuvem?
De um modo geral, a nuvem se refere a qualquer tipo de serviço hospedado entregue pela internet. Esses serviços geralmente incluem servidores, bancos de dados, software, redes, análises e outras funções de computação que podem ser operadas por meio da nuvem.
Assim, arquivos e programas armazenados na nuvem podem ser acessados em qualquer lugar pelos usuários do serviço, eliminando a necessidade de estar sempre próximo ao hardware físico.
Ou seja, a computação em nuvem disponibiliza os documentos em todos os lugares porque os dados ficam em uma rede de servidores hospedados que os transmitem pela internet.
Aliás, você provavelmente conhece alguns serviços em nuvem. O Google Drive, Apple iCloud, Netflix, Dropbox e o Microsoft OneDrive são alguns dos exemplos mais famosos.
Tipos de serviço de computação em nuvem
Existem muitos tipos diferentes de implantação de nuvem. As nuvens podem ser criadas por muitas entidades, tanto internas quanto externas a uma organização.
A promessa da computação em nuvem é a utilidade aprimorada e é comercializada sob os conceitos de Plataforma como Serviço (PaaS), Software como Serviço (SaaS) e Infraestrutura como Serviço (IPaaS).
Há prós e contras na computação baseada em nuvem. E para cada uso, os fatores econômicos podem ser diferentes (questões de custo, contratos e assim por diante).
No entanto, para alguém que defende um projeto de teste e que não quer incorrer em custos de hardware associados à compra de servidores, então “alugar” espaço na nuvem faz sentido.
Quando vários sites estão envolvidos e a questão da distribuição de dados e soluções de backup é uma preocupação, os serviços em nuvem oferecem vantagens.
Porém, com menos controle surgem outros custos, como análise forense, respostas a incidentes, arquivamento de dados, contratos de longo prazo e conectividade de rede.
Para cada caso, uma análise de negócios deve ser realizada para determinar a escolha correta entre as opções de nuvem e a computação local.
- Infraestrutura como Serviço (IaaS)
É um termo de marketing usado para descrever sistemas baseados em nuvem que são entregues como solução virtual para computação.
Em vez de as empresas precisarem construir data centers, a IaaS permite que elas contratem a computação utilitária conforme necessário. O IaaS é comercializado especificamente com base no pagamento por uso, escalável diretamente com a necessidade.
- Plataforma como Serviço (PaaS)
Em contrapartida, esse é um termo que descreve a oferta de uma plataforma de computação na nuvem.
Vários conjuntos de software trabalhando juntos para fornecer serviços, como serviços de banco de dados, podem ser entregues por meio da nuvem como plataforma.
As ofertas de PaaS geralmente se concentram em segurança e escalabilidade, características que se ajustam às necessidades de nuvem e plataforma.
- Software como Serviço (SaaS)
Já o SaaS se refere à oferta de software para usuários finais de dentro da nuvem.
Em vez de instalar software em máquinas clientes, o SaaS atua como software sob demanda, onde o software é executado na nuvem.
Isso tem vantagens: as atualizações podem ser perfeitas para os usuários finais e a integração entre os componentes pode ser aprimorada.
Exemplos comuns de SaaS são os produtos oferecidos por meio da web como serviços de assinatura, como o Microsoft Office 365.
Entenda como desenvolver software de maneira segura.
Como funciona a nuvem?
Então, a nuvem é basicamente um local descentralizado para compartilhar informações por meio de redes de satélite.
Todo aplicativo em nuvem tem um host, e a empresa de hospedagem é responsável por manter os grandes data centers que oferecem a segurança, a capacidade de armazenamento e o poder de computação necessários para manter todas as informações que os usuários enviam para a nuvem.
Logo, essas empresas de hospedagem podem vender os direitos de usar suas nuvens e armazenar dados em suas redes, além de oferecer ao usuário final um ecossistema que pode se comunicar entre dispositivos e programas.
Por exemplo, você pode baixar uma música em seu laptop e sincronizar instantaneamente com o software iTunes no seu iPhone.
Em geral, a computação em nuvem segue três modelos de entrega:
Público
Este é o modelo mais comum, e as empresas popularmente conhecidas, como Apple e Google, executam nuvens públicas acessíveis em qualquer lugar com credenciais de login e o aplicativo web correto.
Privado
Este modelo oferece o mesmo tipo de flexibilidade que a nuvem pública, mas com as necessidades de infraestrutura (hospedagem, armazenamento de dados, equipe de TI, etc.) fornecidas pelas empresas ou usuários do serviço.
Além disso, o acesso restrito e o gerenciamento prático da hospedagem conferem ao modelo privado uma camada extra de segurança.
Híbrido
A computação em nuvem híbrida é uma combinação dos modelos público e privado.
Isto é, os dois tipos de nuvem são vinculados pela Internet e podem compartilhar recursos quando necessário. Por exemplo, se a nuvem privada atingir a capacidade de armazenamento ou for corrompida, a nuvem pública poderá intervir e salvar isso.
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Qual serviço em nuvem você utiliza? Leia os outros do texto do blog!
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