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ROI da Nuvem: aprenda como calcular!

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PMG Academy

em 13 de maio de 2020

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Como Calcular o ROI da Nuvem. Aprenda a importância desta questão matemática!

Com a evolução dos serviços gerenciados, terceirização, virtualização e conectividade de banda larga, a computação em nuvem seria inevitável. Dessa forma, a sua estima imediata pode ser dada ao seu apelo como uma solução de baixo custo de entrada e rápido retorno sobre o investimento (ROI – e por ventura, veremos à frente o ROI da Nuvem).

Essa visão, contudo, pode estar levado em conta apenas os custos imediatos de contratação e migração para a nuvem sem considerar os custos de longo prazo para operação na nuvem. E o que é pior, os custos ocultos que podem reduzir o retorno esperado.

E ainda, para frisar o aumento do grau de quão difícil pode ser, a computação em nuvem abrange uma vários modelos de fornecimento de serviço e implantação. Estes, que vão desde nuvens públicas e de comunidade até nuvens híbridas e privadas. Serviços fornecidos por diversos provedores, que usam modelos de soluções e preços distintos.

Uma das tarefas mais difíceis para a liderança de TI é calcular o custo total de um serviço de TI em relação ao seu retorno potencial. Esse desafio também se aplica (talvez até mais) à computação em nuvem.

Uma avaliação relevante dos benefícios da computação em nuvem precisa considerar visões a curto, médio e longo prazos, assim como custos de rescisão dos contratos. Além disso, benefícios tangíveis e intangíveis precisam ser quantificados e vistos nesta equação.

O cálculo do ROI é útil para qualquer investimento!

É crítico para obter uma resposta às questões: “Estamos fazendo as coisas certas?” e “Estamos fazendo da forma correta?”. A percepção de baixo investimento inicial da computação em nuvem pode fazer com que o investimento associado seja negligenciado.

Entretanto, é claro que qualquer serviço que faz um papel vital para o suporte e desenvolvimento da empresa exige investimento. Em outras palavras, se não na forma de despesas iniciais, certamente em tempo, recursos, prontidão organizacional e custos de oportunidade.

Assim, como qualquer grande investimento, a computação em nuvem requer estudo e análise em relação ao ROI. Óbvio que, tanto antes do investimento, como ao longo de sua vida útil.

Como o ROI se calcula usando retorno e custo do investimento, devemos quantificar o valor do retorno ao máximo possível. Assim, se identifica todos os possíveis custos (esperados ou não) ao decidir pela adoção da solução em nuvem.

O cálculo do retorno varia de modo notória de uma empresa para outra. Mas, uma base ampla e aceita precisa ser encontrada e usada igual, pelo menos dentro da empresa.

Ou seja, podemos obter isso da melhor forma através do laço de diferentes funções da empresa durante a definição dos requisitos e a fase de análise financeira.

Assim sendo, a maioria das empresas financeiras tem regras e taxas bem definidas para o cálculo do ROI e de outros indicadores financeiros.

O cálculo do ROI para computação em nuvem envolve muitas questões, podendo se tornar altamente complexo devido à sua natureza abstrata. Porém, é importante buscar as dados corretos para fazer estimativas precisas.

Em contrapartida, os resultados podem ser inúteis ou, pior ainda, enganosos.

Proposta e organização

Este documento apresenta uma estrutura que os tomadores de decisão da empresa e da área de TI usam para analisar os componentes considerados no cálculo do ROI. Para abordar esses pontos, o documento em seguida:

  • Fornece uma definição de alto nível da computação em nuvem e do cálculo de ROI;
  • Descreve os benefícios, custos e desafios empresariais mais comuns relacionados à computação em nuvem;
  • Fornece uma estrutura para avaliação do ROI para projetos de computação em nuvem.

Modelos de serviço e de implantação da computação em nuvem

O NIST (National Institute of Standards and Technology), dos EUA, define a computação em nuvem como:

“Um modelo para permitir o acesso à rede sob demanda. Isso de forma conveniente e de qualquer lugar, a um conjunto compartilhado de recursos de computação configuráveis. Por exemplo: redes, servidores, estoque, aplicativos e serviços, podendo rapidamente se prover e liberar com o mínimo esforço de gestão ou interação do prestador de serviço”.

O modelo de computação em nuvem do NIST tem as seguintes medidas: cinco características essenciais, três modelos de serviço e quatro modelos de implantação (Figura 1).

Modelo visual de computação em nuvem do NIST

Cálculo do ROI

O ROI é um entre vários padrões financeiros ao dispor para estimar o resultado dos investimentos de uma empresa. Afinal, este cálculo considera os custos de um deles e seus ganhos esperados, pois fornece uma parecer do quão bom o investimento será.

Para calcular o ROI (ROI simples), o custo de um investimento deve ser subtraído do ganho (retorno) e o resultado dividido pelo custo. O resultado é expresso como uma porcentagem ou taxa (Figura 2).

Fórmula para calcular o ROI simples

Na maior parte dos casos, uma taxa maior que 0 significa que o retorno é maior que o custo. Então, o investimento pode se considerar benéfico (o quão benéfico depende dos objetivos ou dos padrões corporativos da empresa).

Só para ilustrar, o ROI para um novo aplicativo baseado em nuvem (SaaS), que tem um valor estimado de US$ 600.000 ao longo de um período de cinco anos, fornece benefícios (economia de custos e novas receitas) de US$ 900.000 pelo mesmo período fornece um retorno de 50 por cento.

US$900.000 – US$600.000

ROI =     ________________________ = 50%


$600,000

 

Os cálculos do ROI utilizados como a única medida financeira para a tomada de decisão não ajudam a prever a probabilidade de obtenção de retorno ou o risco envolvido em um valor específico. Primeiramente, a empresa deve utilizar vários indicadores financeiros para algo ideal.

Por exemplo, custo total de propriedade [TCO], valor presente líquido [NPV], taxa interna de retorno [IRR], período de payback (retorno), para considerar se deve adotar os serviços de computação em nuvem.

E por que o TCO não é igual?

O TCO é diferente do ROI porque considera apenas o custo associado à aquisição durante toda a sua vida útil ou por um período definido para o cálculo. O NPV compara benefícios e custos previstos por um período certo, usando um taxa que ajuda a calcular o valor presente de transações futuras de fluxo de caixa.

A IRR é uma variante do NPV utilizada para encontrar a taxa de desconto que pode zerar o NPV do investimento. O TCO, o NPV e a IRR são cálculos mais relevantes e complexos. Portanto, eles exigem dados e variáveis adicionais para seu cálculo.

Aliás, por o ROI ser simples, ele se torna o termo mais popular utilizado em materiais de marketing e análises de projetos.

Dados adicionais sobre esses termos financeiros e suas fórmulas podem ser encontradas no Anexo A (segue no final do artigo).

Para investimentos com benefícios claros e quantificáveis e custos que são facilmente identificados, o cálculo do ROI é simples. Entretanto, para valores mais complexos, como serviços de computação em nuvem, o cálculo do ROI pode ser complexo e enganoso.

Sobretudo, a geração de um efeito relevante depende de todas as variáveis quantificáveis e da definição de um período claro e uniforme. Benefícios intangíveis e riscos não podem ser incluídos no cálculo, a menos que a empresa seja capaz de atribuir um valor baseado em dados históricos ou estatísticos.

Investimentos baseados somente em objetivos empresariais podem ser mais bem justificados usando um caso de negócios apoiado por vários indicadores financeiros.

Benefícios da nuvem

De fato, a nuvem promete vários benefícios, que incluem capacidade de deslocar as despesas de capital para as despesas operacionais. Custo total mais baixo, maior agilidade e padrão. Além disso, habilidade de deslocar recursos de TI para atividades com maior valor agregado e aumento da satisfação dos funcionários e da vantagem competitiva.

Assim sendo, alguns desses benefícios são bem subjetivos e difíceis de incluir em cálculos financeiros (matemáticos).

A Figura 3 descreve os benefícios mais comuns prometidos pelos defensores da computação em nuvem. Eles são agrupados em duas categorias: benefícios tangíveis (quantificáveis) e intangíveis (estratégicos).

Tabela sobre os benefícios da nuvem

Custos da nuvem

As soluções em nuvem incluem muitos elementos além dos custos óbvios de hardware e software. Há três tipos de custos: iniciais (investimento inicial), operacionais (custos recorrentes) e únicos (custos de alteração ou de rescisão). A Figura 4 descreve os custos mais comuns desses tipos.

Tabela sobre os custos da nuvem

Os desafios a serem avaliados

Há desafios empresariais ao utilizar a nuvem. A Figura 5 descreve os mais comuns que devem ser levados em conta ao avaliar os serviços em nuvem.

Tabela sobre os desafios da nuvem

Nas tabelas passadas não abrangem todas as chances. Elas ligam os benefícios, custos e desafios mais conhecidos e foram criadas como um ponto de partida para a análise de ROI da nuvem. Os usuários precisam incluir valores relevantes para o projeto em análise e remover valores não aplicáveis.

Estrutura para o cálculo do ROI da nuvem

Para responder a essa pergunta, separe a propaganda da realidade. De acordo com a propaganda, a nuvem é uma chance para que os usuários satisfaçam todas as suas necessidades de TI com o suporte.

Praticamente, nenhum investimento inicial. E antes de tudo, custos operacionais progressivos mínimos e capacidade ilimitada de fixar valores, ao mesmo tempo em que todos os problemas de gestão de data centers são quase que magicamente eliminados.

O marketing é inteligente e faz parecer que a nuvem não requer esforço algum.

A realidade é um pouco diferente. Usuários com grande experiência em TI sabem que, não importa qual seja a inovação, os desafios da gestão de TI (por exemplo, segurança, custo, complexidade) nunca sumiram. Eles apenas assumem novas (e às vezes perigosas) formas. Com a computação em nuvem não é diferente.

Os benefícios podem ser reais. A computação em nuvem pode oferecer conjuntos novos de opções para o desenvolver e fornecer serviços de TI de forma rápida e barata e sem grande investimento inicial ou habilidades técnicas.

Mas o risco e os custos potenciais também são reais. Como na vida, não há recompensa sem risco e investimento.

Na computação em nuvem, o risco pode não ser tão óbvio, mas ele está presente. Violações de segurança, perda de dados, desastres, interrupção de serviço, falta de liberdade de escolha em relação ao fornecedor, concentração de dados, problemas jurídicos e jurisdicionais e assim por diante.

As formas de gerir o risco podem ser muito diferentes das condutas para a TI tradicional.

Desse  modo, discutir com um provedor de serviços em nuvem pública sobre seu serviço pode ser como debater com uma máquina de venda de refrigerantes. A menos que o suporte se faça claro, definido e de acordo prévio em contrato, talvez não obteremos uma resposta.

A tomada de decisão sobre o uso de serviços em nuvem pode ser complexa, e estimar o ROI é uma parte vital para garantir que o caminho tomado é o correto.

Considere os pontos importantes a seguir:

  • Estimar o ROI não precisa ser complexo. Afinal, ele é só uma estimativa. Um cálculo simples, mas eficaz, do ROI possibilita que a empresa apoie uma decisão de investimento e dimensione a ocorrência ou não dos custos e benefícios previstos. Um cálculo muito complexo pode dificultar a razão de uma decisão e/ou a aferição dos seus efeitos, anulando o propósito do cálculo;
  • A nuvem não serve para todas as necessidades organizacionais. Em suma, o tipo de serviço em nuvem selecionado acaba sendo crucial, da mesma forma que ele foi gerido. Pensar de modo tático sobre os benefícios, custos e riscos é fundamental, o que precisa ser feito de antemão, antes da assinatura de qualquer contrato;
  • Pode haver muitos custos ocultos que não são óbvios no cronograma de taxas do provedor. Por exemplo, embora possa não haver custos iniciais de provisionamento do provedor, o tempo e o esforço para a migração dos sistemas existentes para a nuvem podem custar caro. O mesmo pode-se afirmar da reinternalização de sistemas ou dados ou de sua transferência para outro provedor. Conclusão: selecionar o tipo certo de serviço em nuvem pode resultar em economia de custos, mas selecionar o tipo errado talvez custe caro;
  • É muito mais fácil e barato mudar uma decisão. Por exemplo: modelo de serviço ou provedor distintos, quando ela ainda está na fase de projeto ou de prova de conceito. Isso pode ser muito mais difícil e caro quando o serviço está em operação, em interface com os outros sistemas e processos e usando dados dos clientes em tempo real. Nesse hiato, com tantas opções de serviços em nuvem ao dispor, o tempo que a empresa dedicar para a análise dos respectivos ROIs e para a seleção da melhor opção para suas necessidades será um tempo bem gasto.

Por que isso é tão desafiador?

Alguém que não tem experiência em computação em nuvem pode não ter ideia do grande número de opções de serviços existentes e do quão confuso pode ser entendê-las e avaliá-las.

Uma infinidade de variações de modelos de serviço e de implantação já está no mercado, e muitas outras estão surgindo o tempo todo. As definições do NIST são muito úteis para entender e explorar as opções. Mas, elas são mais como “grandes grupos” de opções do que padrões definitivos.

Para complicar esse desafio, cada empresa tem um conjunto diferente de necessidades (por exemplo, de clientes, funcionais, jurídicas, de conformidade). Além disso, está em uma posição diferente com relação a seus serviços e sistemas atuais de TI (por exemplo, empresas novas sem sistemas versus empresas maduras com vários sistemas herdados).

A migração para a nuvem não é uma decisão autônoma que pode ser tomada isoladamente de todas as outras situações na empresa.

E a computação em nuvem pode afetar tantos elementos diferentes (data centers, softwares aplicativos, ferramentas de suporte de TI, equipe, processos de TI, processos de negócios), que cada um deles precisa ser considerado ao executar a análise de ROI.

Para empresas que já tem sistemas, isso também implica em analisar os custos e benefícios atuais de TI. Se eles não forem bem compreendidos, a avaliação será muito mais difícil.

Elementar, muitas empresas ignoram por total a etapa do ROI. Entretanto, a migração para a nuvem pode ser como esquiar montanha abaixo: é prudente não esperar até o início da descida para pensar sobre como chegar ao final em segurança.

Ser “audacioso, mas controlado”. Muitas vezes é um bom conselho em declives e o mesmo se aplica à migração para a nuvem. A estimativa do ROI é uma parte importante do controle.

Prática para medir o ROI da nuvem

Há muitas formas possíveis para estimar o ROI da nuvem e nenhuma conduta se adequa para todas as situações. Selecionar a melhor opção para um caso específico depende de muitos fatores. Inclusive, quais são os fatores comerciais para a migração para a nuvem (aumento de receita versus redução de custos).

Acima de tudo, a ação para preparar e avaliar os casos de negócios (ênfase em tangíveis versus intangíveis) e onde a empresa está no ciclo de crescimento/maturação de negócios (empresa nova versus empresa madura).

Como resultado, a conduta de três fases delineada neste documento tinha evolução para uma empresa com operações relativamente maduras (ou seja, já com sistemas e processos de negócios). Isso, considerando que o objetivo da migração para a nuvem se dá pela obtenção de economia de custos.

Os conceitos descritos também se fazem aplicados a outros cenários. Algumas etapas podem necessitar de maior ou menor ênfase conforme as circunstâncias.

A seguir, seguem algumas sugestões para maximizar as ações:

  • Concentre-se rápido na solução em nuvem ideal. Há tantas alternativas, que examinar todas elas pode ser interminável. Começar com um modelo inicial/básico e, em seguida, identificar iterativamente a mais adequada para as necessidades da empresa (custo, risco, conformidade etc.) pode ser o processo de seleção mais rápido e eficaz;
  • Faça um paralelo entre opções comparáveis. Nesse sentido, avalie um conjunto holístico e comparável de custos para as opções atual e alternativa, de modo que solucione o problema comum de não ser possível fazer uma analogia justa entre duas soluções que são muito diferentes (comparação entre duas soluções em nuvem diferentes ou comparação de TI em nuvem e tradicional). Logo depois, meça valores monetários de forma uniforme aumenta a precisão e a confiabilidade do ROI;
  • Respeite a tolerância a riscos da empresa. Por certo, realize uma avaliação de risco das opções atual e alternativa para ajudar a garantir que as soluções sendo comparadas estão dentro da tolerância a riscos da empresa e que os custos de mitigação dos riscos inaceitáveis estão incluídos nos cálculos. Nesse ínterim, conheça o apetite para riscos da empresa antes de iniciar os cálculos é obrigatório.

A Figura 6 mostra as três fases e perguntas sugeridas para atuar em cada etapa.

Tabela sobre as fases e etapas da nuvem

Tabela sobre as fases e etapas da nuvem - continuação

Considere os pontos a seguir ao aplicar esta ação:

Fase 1:

Um bom motivo para começar pela avaliação de um modelo de nuvem simples e econômico é facilitar a execução de uma prova de conceito para entender melhor os recursos, benefícios e riscos do modelo. No entanto, com custos de adesão e de operação baixos, muitas soluções em nuvem pública podem ser muito úteis para esse propósito.

Só que, se a empresa estiver certa de que já identificou seu modelo de nuvem ideal, talvez pulamos as etapas da fase 1, ligadas à avaliação de um modelo inicial/básico. Entretanto, se o ROI do modelo ideal ainda não tinha estimado, precisamos da questão de como tinha determinado o modelo ideal.

Obter um sólido domínio mental do risco relacionado aos serviços em nuvem se torna, sem dúvida, desafiador devido à ampla variedade de serviços oferecidos, à falta de transparência dos controles e às dificuldades de comparação entre provedores.

Embora a análise e a pesquisa próprias sejam eficazes, as seguintes ferramentas e referências podem ser úteis no processo:

  • IT Control Objectives for Cloud Computing: Controls and Assurance in the Cloud (Objetivos de controle de TI para a computação em nuvem: controles e qualidade na nuvem) da ISACA — Orientação sobre governança da computação em nuvem, trato entre provedores de serviços e clientes, e problemas típicos de controle;
  • Security Considerations for Cloud Computing (Considerações sobre a qualidade na computação em nuvem) da ISACA — Guia prático para que avalia riscos da nuvem e auxilia determinar o modelo de nuvem mais propício para atender às empresas;
  • Security Guidance for Critical Areas of Focus for Cloud Computing (Orientação de segurança para atenção a áreas cruciais da computação em nuvem) da CSA (Cloud Security Alliance) — Orientação detalhada sobre princípios e práticas de segurança para computação em nuvem;
  • Cloud Computing Synopsis and Recommendations (Resumo e recomendações de computação em nuvem) – SP 800- 146 do NIST;
  • Security, Trust & Assurance Registry (STAR) (Registro de segurança, confiança e qualidade) da CSA — Um registro público gratuito de controles de segurança fornecido por vários serviços de computação em nuvem;
  • Cloud Computing: Benefits, Risks and Recommendations for Information Security (Computação em nuvem: benefícios, riscos e orientação para segurança da informação) da ENISA (European Network and Information Security Agency) — Um documento bem elaborado e detalhado sobre riscos e benefícios da nuvem.

Fase 2

Essa fase pode ser um tanto quanto rápida, mas depende de quanta documentação e análise existe para o modelo atual de serviço e seus custos associados. Só que, isso depende em grande parte de uma avaliação completa do modelo atual ter sido concluída.

Caso contrário, haverá áreas de risco desconhecidas e a empresa poderia subestimar em muito os custos da opção atual e/ou os benefícios da opção alternativa.

Fase 3 

Muitas empresas que estão migrando para a nuvem estão mudando uma boa parte das economias de custos operacionais de TI para a gestão de riscos relacionados à nuvem e para a gestão da nuvem.

Isso ocorre porque a nuvem apresenta novos tipos de risco e os métodos de gestão de riscos se diferem das condutas usadas para a TI tradicional. Por exemplo: gestão de fornecedores, gestão de mudanças, gestão de uso. Desse modo, pode representar custos da opção atual e da opção alternativa.

Cálculo do ROI da Nuvem – Principais conclusões

O ROI para investimentos em computação em nuvem não é simples. Em alguns casos, a economia de custos é evidente; por exemplo, ao trocar servidores caros por máquinas virtuais baseadas em software ou ao trocar software licenciado por um aplicativo em nuvem que não requer renovação e administração de licenças.

Entretanto, podem ocorrer custos inesperados. Só para exemplificar, custos resultantes de gestão inadequada de aplicativos ou de rescisão de contrato, que precisam ser considerados para o cálculo de uma estimativa relevante.

As estimativas de ROI precisam incluir custos, acima de tudo, a curto, médio e longo prazos; benefícios tangíveis e intangíveis; e o custo de mitigação de quaisquer riscos criados pela nuvem.

Antes de mais nada, decida qual modelo de nuvem adotar. Pois, a empresa precisa estabelecer o custo operacional atual da infraestrutura ou do sistema único existentes. Esta etapa é essencial para decidir se a computação em nuvem adequa-se para a empresa e para calcular o retorno econômico e estratégico do investimento.

O ROI é um bom começo, mas outros indicadores financeiros também precisam ser calculados para medir o retorno durante a vida útil do investimento na nuvem.

Como resultado, o ROI combinado com a IRR, o TCO e o NPV irão fornecer uma imagem mais precisa dos frutos financeiros de uma solução específica. Entretanto, se o fator principal para a adoção dos serviços em nuvem for a satisfação de necessidades empresariais, o indicado é desenvolver um caso de negócios sólido e evitar confiar apenas em cálculos financeiros.

Anexo A. Fórmulas

TCO (Custo Total de Propriedade)

TCO = Compra + Financiamento + Manutenção + Atualização + Melhorias + Implantação + Segurança + Depreciação + Descomissionamento + Descarte + Custon

O período utilizado para calcular o TCO depende dos padrões corporativos, que determinam quando a propriedade
começa e termina. A princípio, temos três tipos de vida útil comuns:

  1. Vida depreciável;
  2. Vida econômica;
  3. Serviço.

NPV (Valor Presente Líquido)

O valor presente líquido tem o propósito de calcular o valor presente de um investimento a partir da soma descontada de desembolsos de fluxo de caixa ao longo de um período.

Fórmula do NVP

Exemplo de NPV para um investimento de US$ 500.000 e uma taxa de 10 por cento durante 3 anos:

Ano Fluxo de caixa Valor presente
0 -US$ 500.000 -US$ 500.000
1 US$ 200.000 US$ 181.818
2 US$ 300.000 US$ 247.933
3 US$ 200.000 US$ 150.262
NPV do investimento= US$ 80.015

NVP=-US$ 500.000 + US$ 200.000+US$ 300.000+US$ 200.000

 

IRR (Taxa Interna de Retorno)

A IRR é a taxa de juros que pode zerar o NPV do investimento inicial. Em outras palavras, uma taxa maior do que o custo de tomar empréstimos seria considerada benéfica para a maioria dos profissionais de finanças ou gerentes de portfólio.

Observe que a IRR não se deriva analítica. Em vez disso, a IRR precisa ser encontrada pelo uso de cálculos matemáticos para descobrir a taxa correta. Ademais, a maioria das calculadoras financeiras ou dos programas de planilhas utiliza a IRR para calcular.

Fórmula do IRR

Com o intuito de exemplificar, usamos o mesmo investimento de US$ 500.000 por 3 anos e IRR de 19 por cento (essa é a taxa que pode zerar o investimento inicial).

Ano 0 1 2 3
Fluxo de caixa -US$ 500.000 US$ 200.000 US$3 00.000 US$ 200.000
IRR = 19%

0=-US$ 500.000+US$ 200.000+US$ 300.000+US$ 200.000

      (1,19)            (1,19)2             (1,19)3

 

Fonte: ISACA

Você pensa em seguir carreira na área de Gestão de Serviços de TI? Então, leia este artigo: Carreiras e Certificações em Gerenciamento de Serviços de TI.

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