COBOL: ultrapassado ou subestimado? Veja o que um estudo diz a respeito!
Conforme nós ficamos cientes, especialistas e professores de TI têm discutido o futuro do COBOL, principal linguagem usada na programação de mainframes.
De acordo com um estudo mundial realizado pela Micro Focus, poucas universidades ainda mantêm o COBOL em sua grade. Deixando, decerto, 73% dos estudantes de ciência da computação sem acesso à essa linguagem em seu currículo.
Na direção contrária, mais de 70% das empresas entrevistadas afirmaram que vão continuar criando aplicativos para essa plataforma nos próximos 10 anos.
Apesar de muitos críticos afirmarem que o COBOL não é mais expressivo no desenvolvimento de softwares. A enorme defasagem de profissionais capacitados, de fato, pode se tornar um problema catastrófico.
O estudo da Micro Focus apontou que 1,5 milhões de linhas de código COBOL são escritas todos os dias (um investimento total de mais 5 de milhões de dólares), empregando, portanto, dois milhões de pessoas em todo o mundo.
Outros pontos que refletem essa necessidade
- 95% de todas as operações em caixas eletrônicos usam COBOL;
- 500 milhões de usuários de telefonia móvel utilizam aplicações em COBOL todos os dias;
- Aplicativos COBOL gerenciam o atendimento de 60 milhões de pacientes por dia em milhares de hospitais;
- O transporte de 72 mil containers e 85% das operações portuárias do mundo são controlados por aplicativos COBOL;
- São agendados 96 mil pacotes de viagem por ano via aplicativos COBOL utilizados por agências de turismo.
Além disso, a maioria dos cursos de TI em universidades brasileiras também não contam com COBOL em sua grade obrigatória.
Dessa forma, o Governo Brasileiro lançou projetos que visam o auxílio de estudantes e profissionais da TI e conta com o curso do COBOL na grade visando esse espaço deixado pelas universidades.
É comum e natural para história da humanidade a busca de novas tecnologias e ao mesmo tempo descartar o que não é mais de interesse e uso mútuo. Ou seja, o que é considerado ultrapassado.
Só para ilustrar, exemplos de tecnologias e ferramentas não faltam, como os antigos “disquetes” ou os “walkmans”. Porém, não dá pra descartar o fato que todo conhecimento se faz válido e precioso.
Fonte: Brasil Mais TI
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